Todos
conhecemos os Queen, certo? Acho que posso dizer,com alguma certeza que sim por
isso um filme sobre eles, com um grande nível de produção, merece certamente
ser visto. E, mesmo com a substituição de Sacha Baron Cohen por Rami Malek como
o protagonista e as confusões com o realizador Brian Singer, as coisas correram
pelo melhor. Já fizeram camiões de dinheiro e ganharam dois globos de ouro,
logo parece ser um filme a ver.
Aqui
seguimos a criação e a história da icónica banda e do seu carismático vocalista
Freddie Mercury até à sua icónica atuação no Live Aid de 1985.
Vamos já
falar do elefante na sala. O filme não deve ser considerado como um bom retrato
cronológico da banda. Alguns acontecimentos trocaram de ordem e existem
personagens inventadas, por exemplo. Mas, embora isto seja algo a ter em conta,
também é preciso saber que estamos perante um filme e não um documentário. É
normal que certas coisas sejam alteradas para que o produto final seja mais
interessante.
Algo que
não me agradou por aí além foi toda a edição do filme. Os anos iniciais passam
quase num piscar de olhos, talvez por não serem relevantes. Os momentos
musicais estão bem representados, afinal têm ao dispor uma lista das melhores
músicas de sempre. E conseguimos “ver” como é que algumas delas foram criadas.
Só que é
Rami Malek que rouba o show, tal como a personalidade que interpreta. O ator
consegue aqui um monstruoso trabalho de interpretação, conseguindo
transmitir-nos como foi um dos mais estrondosos ícones da música de sempre,
desde o modo extravagante de criar música e estar em palco, como a sua enorme
solidão interior por pensar que ninguém o consegue compreender. Gwilym Lee, Ben
Hardy e Joseph Mazzello também conseguem acompanhar o protagonista, como os
outros elementos da banda.
Mesmo
seguindo vários clichés das biopic musicais, “Bohemian Rhapsody” é um grande
filme e oferece boas doses de espetáculo.
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