Filmes
de desastres naturais já não se vêm tão frequentemente como antigamente. Foi
preciso Dwayne “The Rock” Johnson chegar para vermos, mais uma vez, o mundo a
estremecer ou, pelo menos, a Califórnia.
Durante
a série de grandes terramotos ao longo da falha de Santo André, um piloto de
helicóptero de socorro vai percorrer a Califórnia para tentar salvar a sua
filha.
Claro
que temos que saber para aquilo a que vamos. Se estão à espera de um glorioso
argumento ou de um grande desenvolvimento de personagens então escolheram o
filme errado. Este é um filme em que temos de desligar o cérebro e apreciar o
espetáculo que está à nossa frente.
E, de
facto, em termos de catástrofe e destruição, o filme está bem bom. Está tudo a abanar,
a cair e a explodir e, se juntarmos o 3D, a experiência torna-se um pouco
melhor. Claro que o maior impacto visual é só no primeiro terramoto, pois
transforma a ordem no caos, enquanto os seguintes apenas acrescem mais
destruição à enorme devastação.
Johnson
consegue fazer uma boa interpretação mas também está num papel em que basta a
sua enorme presença para criar o impacto desejado. Alexandra Daddario não está
muito convincente, algo que se estende a todo o elenco, o que é uma pena quando
se tem Paul Giamatti à disposição.
Mas o
elenco só lá está para termos alguém com quem nos importarmos no meio da
devastação, já que é esta a grande estrela do filme. E não se engane, deve ser
esse o grande motivo para ir ver este “San Andreas”.
Um
filme de destruição como já não se vê há um tempo e que vale a pena dar uma
olhadela.
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