31/07/2016

Jason Bourne (2016)



                Depois da aventura com Jeremy Renner não ter corrido tão bem (embora continue a achar que é um filme de ação de valor), a dupla original chegou, com Matt Damon à frente da câmara e Paul Greengrass atrás dela. Será que é desta que Bourne já não tem de descobrir nada sobre o seu passado?
                Depois da CIA tem sido alvo de um hack, Jason Bourne é, de novo, responsabilizado, o que o obriga a sair do seu esconderijo e a enfrentar quem anda atrás dele.
                E o raio do homem ainda não se lembra de uma data de coisas! Verdade seja dita, as minhas lembranças da trilogia inicial já não são o que eram e, felizmente, não são um requisito obrigatório para entender este “Jason Bourne”. Mas, mesmo assim, a história parece seguir a mesma tipologia que os filmes anteriores.
                Temos mais cenas de ação, do mesmo estilo dos filmes anteriores: ação corpo-a-corpo e cenas de perseguição (a do final do filme é uma coisa do outro mundo), com muita câmara tremelique pelo meio. Matt Damon prova que ainda está para as curvas e que consegue dar conta do recado. Entre as novas adições do elenco, como Tommy Lee Jones e Alicia Vikander,  que embora façam o seu papel decentemente, é bastante fácil saber o rumo que as suas personagens vão tomar.
                Porém é no argumento que o filme mais desilude. Não é tão emocionante como os filmes anteriores e parece ser muito material reciclado dos mesmos. Não que seja uma história má, serve bem para acompanhar o filme mas não é nada de empolgante.
                Jason Bourne está de volta e, mesmo não sendo na melhor forma, ainda traz uma boa dose de ação.


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