Estamos num ano de regressos e
de passagem de legados para os mais jovens e um ambiente mais moderno. Já
tivemos “Mundo Jurássico”, “Exterminador Genisys” e o mais recente “Star Wars –
O Despertar da Força”, agora chegou a vez do ritual de passagem de Rocky.
Adonis Johnsson, o filme de
Apollo Creed, tenta criar uma carreira por ele no mundo do boxe, longe da
sombra do seu muito bem-sucedido pai. Para o ajudar vai ter ao seu lado a lenda
Rocky Balboa.
Não sou um grande entusiasta por
este tipo de filmes mas, mesmo assim, consegui apreciar a jornada de Adonis.
Muito disso deve-se à grande prestação de Michael B. Jordan, à realização de
Ryan Coogler e, por incrível que pareça, ao desempenho de Sylvester Stallone. O
veterano ator consegue mostrar ao mesmo tempo a força e fragilidade da sua
personagem, e servir como o conselheiro do protagonista.
Jordan consegue ser um
protagonista carismático, e mesmo não sendo muito difícil saber qualquer vai
ser o seu trajecto ao longo do filme, não é por isso que se perde a vontade de
ver todos os acontecimentos. É verdade que a parte romântica com Tessa Thompson
não teve o maior interesse, mas deu para um maior conhecimento da personagem e
aquilo por que está a passar.
Os combates estão muito
dinâmicos e brutais, conseguindo captar uma intensidade incrível. Isso deve-se
ao modo como Ryan Coogler trata destas, entre os close-ups, os slow-motion e o
considerável tempo entre takes.
A banda-sonora também tem um
papel importante, conseguindo acentuar todos os pontos com a música mais
adequada.
“Creed – O Legado de Rocky” é um
grande filme, e uma excelente maneira de começar o ano.
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