
A
agente Amanda Waller decide juntar uma equipa para combater futuras ameaças de
meta-humanos. Uma equipa só com super-vilões, que são obrigados a entrar em
missões suicidas.
Pontos
menos positivos: o argumento é, no geral, uma autêntica salgalhada. A ideia é
criar uma equipa de meta-humanos para combater outros meta-humanos mas a grande
maioria do Esquadrão não entra nesta categoria – “apenas” são humanos
extremamente habilidosos. E, como em muitos filmes do género, o vilão não é
nada de especial e chega a ser um pouco ridículo.
O
melhor de “Esquadrão Suicida” é a prestação dos seus atores. Will Smith é um
incrível Deadshot, cheio de carisma mas sem tornar o filme dele, Margot Robbie
é uma Harley Quinn adequadamente louca e que nos consegue surpreender. E o novo
Joker? Terá Jared Leto estado à altura do papel? Completamente! É uma versão
diferente da interpretada por Heath Ledger, um príncipe do crime com o qual
podemos embarcar neste universo cinematográfico. (e é assim mesmo que tinha de
ser!). E a sua relação de co-dependência com Harley Quinn está incrivelmente bem
retratada. E duas surpresas foram El Diablo e Killer Croc, principalmente o
primeiro, interpretado Jay Hernandez, que tem uma grande presença e mostra,
talvez, o maior desenvolvimento de personagem.
Como é
demonstrado pelos trailers, temos muitas músicas conhecidas pelo filme. Isto
pode resultar de duas maneiras… Quando essas músicas entram ao apresentar as
personagens, tudo bem, é engraçado mas depois as músicas entram de momentos a
momentos e não queriam grande impacto, parecendo algo desconexas.
Ah, a
pequena participação de Batman está muito bem executada e entra nos momentos
certos. Outro momento alto foi Amanda Waller, interpretada por Viola Davis, que
consegue em muitos sentidos ser a verdadeira vilã do filme.
Concluindo,
“Esquadrão Suicida” é um filme mais divertido que “Batman v Super-Homem”,
embora menos do que aquilo que os trailers nos mostram. Tem grandes personagens
e desempenhos só que uma história que não corre tão bem.
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