Foram precisos 16 anos para que
o rei dos monstros recuperasse do filme de Roland Emmerich. Coube ao realizador Gareth
Edwards a difícil tarefa de voltar a trazer esta personagem ao grande ecrã no
seu 60º aniversário.
Quando
a humanidade é atacada por dois monstros que podem eliminar toda a vida humana,
a nossa única esperança é um outro monstro que vem das profundezas do oceano.
O
que aqui temos não é simplesmente um filme de monstros mas também temos uma complexa
intriga dramática humana, já que, durante todo o filme, vamos seguir os passos
da família Brody. O protagonista interpretado por Aaron Taylor-Johnson (o
protagonista de “Kick-Ass”) que, embora faça um trabalho decente, ainda não
transmite o carisma necessário para ser o ator principal num filme deste tipo.
Sinceramente, preferia que tivesse sido Bryan Cranston o protagonista que, já
no pouco tempo de ecrã que o ator tem, consegue transmitir grande intensidade
emocional.
Mas
aqui a grande estrela é mesmo Godzilla. E, nesse departamento, a minha única
queixa é que demora muito a aparecer no filme. Mas, quando tal acontece, é
incrível, já que este, sim, parece de facto um Godzilla (e por sinal o maior de
todos até agora)! As cenas de batalha entre os monstros estão de grande
qualidade e merecem ser vistas.
Não
é tudo perfeito, é claro. Como já disse, o protagonista podia ser melhor e as
coisas demoram um pouco a arrancar em direção ao grande clímax. Mas também
temos algumas cenas que, simplesmente, não fazem sentido. E, claro está, temos
o 3D que, de novo, está aqui a fazer algo, embora ainda não saiba bem o quê.
Foi
um grande início para o monstro mais famoso de todos e veremos lá ver se haverá
sequelas no futuro.
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