Não é a
primeira vez que vemos um filme com partes retratadas na primeira pessoa. No
entanto, é estreia vê-lo a ser feito na totalidade do filme. O que me desperta
um dilema… Ou isso vai trazer grandes visuais e cenas espetaculares ou dar uma
grande dor de cabeça passados 10 minutos.
Aqui
seguimos a vida de Henry, após ter acordado da morte certa sem memória e com
membros robóticos. Agora, Henry tem de descobrir a sua identidade e salvar a
sua mulher de um senhor da guerra, com um plano de criar um exército de
soldados biónicos.
“Hardcore”
parece, em grande parte, como um jogo de computador mas num bom sentido. Somos
transportados para tudo o que se está a passar no ecrã, principalmente, para as
cenas de ação - e atenção que estas cenas não são poucas – que são todas
diferentes e originais. É verdade que há algumas situações em que temos de
parar um pouco, devido aos rápidos movimentos da câmara, mas nada que estrague
a experiência.
O ponto
mais fraco é a história, algo que não me surpreende, mas, mesmo assim, esta
consegue ser envolvente o suficiente para manter os espectadores interessados. Sharlto
Copley consegue uma grande interpretação, apresentando um grande leque de, digamos,
“personalidades”, mostrando a grande versatilidade do ator.
Não é o
melhor filme de ação dos últimos tempos mas é inovador e consegue oferecer bons
momentos. Porém, o verdadeiro teste para saber se “Hardcore” é um filme que
merece a ida ao cinema, é ver o trailer, pois retrata exatamente o que o filme
é.
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