Quando
temos Melissa McCarthy num filme, uma coisa podemos ter a certeza: ela vai cair
muitas vezes. Agora, o resto depende da realização. A coisa pode correr bem
como foi em “Spy”, ou então é apenas cair por cair. Infelizmente, é nesta última
categoria que “A Chefe” se enquadra.
Michelle
Darnell é uma titã da indústria que é mandada para a prisão, acusada de abusar
de informação privilegiada. Quando é posta em liberdade, com todos os seus bens
confiscados, Darnell vai descobrir que nem todos gostavam dela e que terá de
voltar a construir o seu império.
Será
que “A Chefe” tem piada? Em algumas situações sim, principalmente na cena da
luta de rua. Só que a comédia é dos géneros mais subjetivos que podem haver no
cinema. Aquilo que para mim não teve piada, pode ser a coisa mais hilariante
para outra pessoa. Para tirar as dúvidas, o melhor é dar uma olhadela pelo
trailer.
E sou
sempre a fazer de comédias arrojadas, com duplos sentidos e todas as asneiras
que conseguirem arranjar, com o nico requisito de fazer o mínimo de sentido –
veja-se o exemplo de “Deadpool”, onde todas as piadas faziam sentido! Aqui
facilmente as coisas podiam ter sido suavizadas e assim atrair mais público.
(também não entendi…)
Melissa
McMarthy faz a interpretação que está habituada a fazer. Não digo que não a
personifique bem mas, ao começar a ver muitos filmes dela, começa-se a tornar
cansativo ver sempre a mesma coisa. Kristen Bell consegue uma boa
interpretação, só que a história da sua personagem (assim como todas as outras)
é bastante previsível e sabemos sempre o que está ao virar da esquina. Só deixo
uma pequena nota a louvar Peter Dinklage, que consegue estar sempre bem em tudo
onde participa.
Uma
comédia satisfatória que não traz nada de novo.
Sem comentários:
Enviar um comentário