E o
grande ódio, aparentemente generalizado, por Adam Sandler continua sempre que o
ator aparece num novo filme, e desta vez o alvo é “Pixels”. Mas será que as
críticas negativas que o filme tem tido são de facto merecidas, ou é apenas uma
resposta automática por ver Sandler no elenco?
Nos
anos 80 foi mandado para o espaço uma série de vídeos com gravações dos jogos
árcade da altura, mas essa mensagem foi mal interpretada. Agora estamos a ser
invadidos por versões gigantes do Pacman e do Donkey Kong.
E raio
o filme tem a sua piada! Para poder apreciar melhor o filme tem que se aceitar
aquilo que se vai ver, porque se não gostar de ver criaturas gigantas a pixelar
tudo a torto e a direito é normal que não vá gostar do filme. Mas isso não desculpa
tudo, é verdade que a história não faz muito sentido, mas algumas coisas
acontecem só porque sim, outras não são devidamente explicadas e há outras
simplesmente bizarras.
Sandler
também não estraga o filme, é verdade que não está entre as suas melhores
interpretações, mas tem algumas saídas com piada. Já Kevin James, como o
presidente dos EUA não está assim tão bem. Josh Gad também não destoa e Peter
Dinklage consegue roubar muitas cenas.
O
realizador Chris Columbus conseguiu por uns efeitos especiais que não estão mal
de todo no filme, mas já o 3D era completamente escusado.
O filme
tem mais piada que muitas comédias que andam por aí, e só não é melhor pela
falta de construção do enredo, por algumas piadas e por uma ou outra
interpretação.
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