Joss
Whedon pega pela segunda e última vez na equipa de super-heróis, e as
expetativas estão mais altas do que nunca. Muito pelo sucesso que os filmes da
Marvel têm tido, como pela forte publicidade ao filme (talvez até mesmo
demais). Este é o filme onde todas as histórias e heróis vêm dar, e é preciso
um grande filme para conseguir juntar tanta gente.
Quando
Tony Stark decide criar uma inteligência artificial, para proteger a Terra, o
que vai criar é na verdade o pior inimigo da humanidade e dos Vingadores,
Ultron.
Vamos
começar pelos pontos negativos. O problema de termos tantos protagonistas num
filme faz com que o seu desenvolvimento não seja muito grande. E se tivermos em
conta que o número de personagens ainda aumentou, o caso piorou um pouco, os
dois novatos (os gémeos Wanda e Pietro Maximoff) foram deixados um pouco para
trás. É verdade que sabemos um pouco do seu passado e motivações, mas não estão
muito tempo no ecrã e aqueles sotaques não combinam muito bem. O romance entre
Bruce Banner e Natasha Romanoff apareceu do nada e não parece trazer nenhum
benefício para o filme.
Mas, se
tirarmos isso, este “A Era de Ultron” é um grande filme de ação. E muito disso
deve-se à introdução do novo vilão. Ultron tem muitas das caraterísticas do seu
criador (Tony Stark), como o tom sarcástico e humor, mas acrescenta ainda
alguma ingenuidade e vontade de aniquilar toda a humanidade. Isto tudo trazido
pela grande voz de James Spader, que cria assim um dos melhores vilões da
Marvel (algo que eles estavam a precisar desesperadamente).
Finalmente
conseguimos saber mais sobre Clint Barton, a sua vida e o seu papel na equipa.
Por outro lado, Bruce Banner só lá está para dizer sim a toda a gente e tentar
controlar o bicho verde dentro dele.
Em
termos de ação o filme não desaponta, com grandes cenas onde todos os heróis
estão a trabalhar em equipa para distribuir grandes doses de murros, setas e
raios. Com a batalha final a conseguir superar a do primeiro filme, o que é
dizer muito!
Se em
algumas cenas existe muita explicação, noutras é bastante escassa. Não sabemos
bem como funcionam os poderes de Ultron, o funcionamento do bastão de Loki e as
visões de Thor. O tom do filme é também mais sério, mas sem chegar a ser
sombrio, com Whedon a conseguir meter ainda umas boas doses de humor. Também
foram plantadas as sementes para a próxima fornada de filmes, agora falta ver
se tudo vai correr bem.
Não vai
ser este filme a converter quem não gosta deste tipo de filmes (principalmente
tendo em conta que é preciso alguma bagagem para o entender) e pode não ter a
magia de ver a equipa junta pela primeira vez, mas mesmo assim “Vingadores – A
Era de Ultron” é um grande filme de super-heróis.
Este é um dos melhores blockbusters do ano e recomendo vivamente este filme, oferece excelentes efeitos e um dos melhores vilões do cinema dos últimos tempos.
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Lê a análise completa a "Vingadores: A Era de Ultron" em http://osfilmesdefredericodaniel.blogspot.pt/2015/06/vingadores-era-de-ultron.html