Os mesmos criadores de
“Madagáscar” e Kung-Fu Panda” apresentam agora um caracol que consegue correr à
mesma velocidade de carros de fórmula 1. Ao menos podemos dizer que tem uma
ideia “original”, inspirada nos jogos de corridas de caracóis das nossas
infâncias; o problema é que, depois, passa para o mesmo estilo a que estamos
habituados a ver.
Turbo é um pequeno caracol de
jardim que tem um sonho: vencer a competição Indianapolis 500. E, quando num
acidente, Turbo adquire super-velocidade, esse sonho está ao seu alcance.
O que
“Turbo” consegue entregar é um elenco secundário de qualidade, principalmente Whiplash, com Samuel L. Jackson a fazer a
sua voz na versão original. Todos os caracóis “radicais” são interessantes e
mesmo o irmão de Turbo consegue ter interesse. Mas acho que muito deste
interesse deve-se ao carisma que as vozes originais conseguem transmitir.
Em
termos técnicos, temos aquilo a que a Dreamworks já nos habituou que, embora
não seja um dos seus melhores trabalhos, está com grande qualidade. O argumento
consegue entreter o quanto baste, mesmo sendo já previsível todo o
desenvolvimento.
Aquilo
que aguenta muito do filme é a ironia de um caracol a “correr” como o vento. E
o protagonista, com a voz de Ryan Reynolds, consegue ser cativante e consegue,
sem dúvida, fazer um bom papel.
Uma
animação boazinha para ver.
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