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A história já todos sabemos. Trata-se de Moisés e de como libertou os hebreus da escravidão do Egipto.
Este é o filme de Ridley Scott mais parecido com o seu grande “Gladiador”, e serviu para tirar o mau gosto que “O Conselheiro” deixou na boca. E também é impossível não comparar com o “Noé” de Darren Aronofsky.
E é incrível que depois de tanto alarido por causa do elenco, ele é estrondosamente desaproveitado. Christian Bale é o único que merece atenção, que mesmo não sendo a sua melhor interpretação, consegue convencer como um profeta cético. Desaproveitar Aaron Paul e Sigourney Weaver para dizerem umas duas ou três frases num filme de duas horas e meia é um incrível desperdício. Ben Kingsley sempre consegue dizer mais umas coisinhas mas nada de extraordinário. Já Joel Edgerton como Ramsés muitas vezes parece mais uma criança mimada que está a amuar do que um grande vilão bíblico.
A aparição de Deus até me surpreendeu, com o aparecimento de uma criança “mensageira”. E também mostra o Deus do Velho Testamento, ou seja, menos misericordioso e mais mandar pragas e matar gente.
Em termos técnicos tudo corre pelo melhor, com algumas cenas que nos vão conseguir encher o olho. Principalmente quando é altura de as pragas entrarem em ação. Por outro lado, a separação do Mar Vermelho podia ter sido melhor tratada, tendo em consideração que se trata da última grande cena do filme.
O argumento também consegue entreter, mas o problema é que já foi uma história muitas vezes contada. Mesmo com a alteração do protagonista para um general, em algumas situações o filme não consegue manter um bom ritmo.
Um bom filme, mas que desperdiça o seu talentoso elenco.
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