
Resumidamente, temos contada a vida de Jordan Belfort, que passou da pobreza para uma vida de excessos graças às suas artimanhas como corretor na bolsa de Wall Street. É um filme que não é adequado para os que ficam facilmente incomodados. Temos os protagonistas a consumir grandes doses de drogas e a utilizarem prostitutas.
O modo como a história nos é dita também está muito interessante. Leonardo DiCaprio passa muito tempo a falar diretamente para o espetador, o que implica uma maior envolvência com quem o está a ver.
E, já que se está a falar do ator, DiCaprio volta aqui a mostrar o motivo pelo qual é um dos melhores atores que existe. A sua prestação como Belfron está impecável e merece, sem dúvida, alguma atenção por parte de quem está a dar prémios. O restante elenco, que conta com nomes como Jonah Hill, Matthew McConaughey, Rob Reiner e Jon Favreau também faz um bom trabalho para tornar “O Lobo de Wall Street” numa grande película.
Talvez o maior problema do filme seja a sua duração. São três horas em que temos de estar sentado a vê-lo mas, felizmente, consegue-se ficar entretido durante todo o tempo.
O filme é hilariante, com algumas cenas a parecer que nós é que tomamos as drogas. Além disso, conseguir manter este nível de interesse durante todo o filme é uma grande proeza que merece reconhecimento. O que é ainda mais incrível é que, muito daquilo que se vê, aconteceu na realidade.
Scorsese entrega-nos um grande filme, com uma grande prestação de DiCaprio.
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