Machete Mata (Machete Kills - 2013)

              

                Depois do que foi o primeiro filme, não estava à espera que Robert Rodriguez conseguisse dar a volta neste “Machete Mata”. O meu grande problema é que Rodriguez não sabe dar rótulos aos seus filmes: se diz que é de série B que seja mesmo de série B e não uma mistela! E, embora isso também acontece aqui está melhor aplicado. 

                Preparem-se para duas coisas, muito sangue a escorrer e cabeças a voar. Mas, este é sem dúvida melhor que o primeiro. Continua a fazer muito sentido, e essa é parte da “mística” do filme. 

              Machete é agora chamado pelo presidente dos Estados Unidos da América numa missão no México, para parar um “revolucionário” de lançar um míssil para Washington. 

                Temos aqui uma data de colaborações. A juntar aos já repetentes Danny Trejo, Jessica Alba e Michelle Rodriguez, temos muitos outros, entre os quais, Sofia Vergara, Mel Gibson, Charlie Sheen e Lady Gaga - só para referir alguns. O problema de ter assim um elenco com tanta gente conhecida é que ele não é bem aproveitado, alguns só têm uma cena aqui e acolá. É claro que o protagonista consegue fazer aquilo que é preciso: falar pouco, parecer duro e matar, matar e matar. 
                O argumento também podia ter sido melhor trabalhado, só lá está para dar motivos para que haja carnificina. E o final é muito fraco, mesmo muito fraco. Em termos técnicos, temos aquilo a que o realizador já nos habituou; algumas cenas estão muito boas, com mortes muito originais. 
                É melhor que o primeiro, mas sinto falta de como Rodriguez fazia os filmes antes.