Já tinha este filme há algum tempo na minha lista de “para
ver”. Infelizmente, a sua visualização por apressada por um pesaroso
acontecimento, a morte do ator Michael Clarke Duncan que, graças a este filme,
recebeu uma nomeação para o Óscar de melhor ator secundário. Vamos ver se esta
nomeação foi merecida e se este drama com toques de fantasia merece a reputação
que detém.
O filme
passa-se no sul dos Estados Unidos da América durante os anos 30. Paul Edgecomb
é o dono do Corredor da Morte, um sítio na cadeia onde estão os prisioneiros
que foram condenados à morte. Tudo decorre dentro da normalidade até a chegada
de John Coffey, um prisioneiro que foi condenado pela violação e morte de duas
raparigas pequenas.
A
nomeação de Michael Clarke Duncan foi totalmente merecida, pois conseguiu
transformar uma personagem com uma enorme presença com um coração de ouro.
Posso até revelar que, mesmo na luta contra o preconceito racial e todo o mal
que está a sua volta, Duncan consegue manter quase a mesma ingenuidade de uma
criança.
O resto
do elenco também faz um bom trabalho, principalmente o corpo policial do
Corredor, que consegue uma boa transição entre uma atitude mais agressiva e uma
mais gentil. Também é agradável verificar que existe o bom sotaque sulista nas
personagens.
Um
ponto negativo deste filme é a sua duração. São quase três horas de filme, o que
pode desencorajar os mais impacientes pois a parte mais interessante está no
segundo ato e, chegar até lá, ainda demora o seu tempo.
O
elemento de fantasia serve para o filme se distanciar do cliché que existe
neste tipo de filmes. E foi bem implementado, pois o seu recurso não parece
forçado.
Um bom
filme que conta com a participação de Tom Hanks e Michael Clarke Duncan.
Nota:4/5
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