Numa altura
em que os filmes de animação são praticamente todos feitos através do GCI, ou
seja, através do computador, é revigorante ver um filme que usa uma
técnica mais tradicional como o stop-motion. Contudo, será que esta técnica
extremamente morosa valeu a pena?
Serviu apenas
para matar saudades, mas apenas isso. Norman é um pequeno rapaz de 11 anos que
tem uma pequena particularidade, consegue ver e falar com fantasmas. Esse pequeno
detalhe faz com que seja um excluído e maltratado por todos, até mesmo da sua
família. Mas, quando outro excluído, Neil, começa a falar com ele, inicia-se uma boa amizade.
Primeiro
vamos falar sobre a tecnologia. Não impressiona. As únicas cenas que merecem um
especial destaque são o céu, a formação de nuvens e a “luta” final. Parece mesmo
que, em algumas situações, as personagens não conseguem transmitir, de forma
convincente, as suas emoções. Isso pode ter acontecido devido a um pequeno detalhe.O filme foi concebido para 3D contudo vi-o em 2D, o que pode ter alterado a
experiência.
A tentativa de meter zumbis na história foi
bem-vinda, na medida em que é um tema diferente neste tipo de filmes, porém não
têm uma relevância muito grande para o desenrolar do filme. Algumas situações
são engraçadas e valem a pena, que talvez até sejam mais apreciadas pelos maiores
do que pelos mais pequenos.
A versão dobrada está a um bom nível, mas em algumas
falas não se entende o que as personagens dizem.
Uma animação razoável.
Nota:3/5
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