Vou começar logo por dizer que “Paul” foi injustiçado.
Porquê? O seu lançamento saiu apenas em forma de DVD no nosso país, não tendo a
sua oportunidade nas salas de cinema. Provavelmente, devido ao tipo de filme
que é, não teria uma prestação exemplar, no entanto merecia pelo menos uma
hipótese.
Antes
de explicar porque tenho esta opinião, vou apresentar o enredo. Graeme e Clive
são dois geeks britânicos, que estão
de visita aos Estados Unidos da América para visitar os vários sítios onde
houve avistamentos de OVNI’s. Irá ser num desses locais que encontram Paul, um
alienígena que gosta de fumar e dizer palavrões.
Com
esta descrição pode parecer que estamos perante um filme com palavrões de 2 em
2 minutos, mas tal não é verdade. Paul consegue transmitir uma personalidade
suficientemente cativante, para que possa mandar uma “bujarda” de vez em quando
sem ninguém se sentir ofendido. Aqui ficamos a saber que Paul teve grande
influência na cultura pop dos anos 80, tendo até falado com o próprio
Spielberg, dando-lhe a ideia para o filme “E.T- O Extraterrestre”.
A
possível exclusão das salas de cinema pode ter uma justificação. As várias
saídas cómicas estão relacionadas com a ficção científica e banda desenhada,
temas geralmente mais associados a geeks.
Contudo, quem conseguir entender estas piadas vai passar um bom momento com
este filme.
Para
cortar o ambiente cómico e a fazer a ligação entre as várias cenas temos
momentos de ação. Não são momentos com explosões e rajadas de tiros, mas fazem
bem a sua obrigação e, um ponto bastante importante, não parecem forçadas.
Os
atores estão aqui no seu ambiente natural e isso sente-se. Já entraram ambos em
várias comédias e em alguns casos juntos, o que revela a boa química presente
entre as personagens.
Uma
pequena pérola cómica que deve ser apreciada.
Nota: 4/5
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