A sério? Mesmo? Um filme baseado no jogo batalha naval? Como
é que isto pode resultar bem? E ainda para mais, pelo trailer, parecia o novo
filme de Transformers; a única diferença
é que se passa no mar. Mas será que é uma para melhor?
Não.
Ponto final. Quando cientistas mandam uma mensagem para um planeta distante, puseram
a Terra em risco de invasão. E quando esta acontece cabe à marinha
norte-americana salvar o dia.
Os
primeiros momentos do filme parecem promissores, com Alex Hopper a assaltar uma
loja como modo de impressionar uma rapariga. Mas, a partir do momento em que
ele entra para a Marinha, tudo volta aos típicos clichés dos filmes de ação.
Além de
Alex, mais nenhuma personagem detém qualquer protagonismo. O motivo é simples:
são todos heróis. Todos! Desde o veterano com próteses no lugar das pernas, até
aos figurantes que, por acaso, pertencem à Marinha norte-americana real. Liam
Neeson e Rihanna tem o seu momento no ecrã mas não fazem nada com ele.
Já que
no lado dos bons não temos muito que se aproveite, temos que ver a outra
equipa. E esta ainda é pior! Ao menos em Transformers as máquinas aliens ainda
falavam e apresentavam um comportamento minimamente interessnte. Aqui tal não
acontece. São seres que não falam e que não demonstram qualquer carácter, tendo
uma maior semelhança com robôs do que os robôs de Transformers.
E
assim, tal como esse filme, os efeitos especiais estão em grande. Temos
explosões, tiros, mais explosões e mais tiros. Porém, não é tão gratificante
graficamente.
E nisto
tudo tem alguma semelhança com o jogo de tabuleiro da Hasbro? Cerca de 15
minutos do filme, que mesmo assim são aborrecidos. De resto, não existe qualquer
referência ao tradicional jogo.
Um
típico filme de ação que só serve para entreter.
Nota:2/5
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