“O Caçador de Trolls” pertence àquela categoria de filmes
que quer transmitir a aparência de ser real. E como o faz? Através do método
popularizado por “Atividade Paranormal”, isto é, a visualização através da
primeira pessoa, em que, geralmente, os protagonistas não sobrevivem.
Aqui,
um trio de estudantes está a investigar estranhos acontecimentos que andam a
ocorrer por toda a Noruega. E é dessa maneira que encontram Hans, um
descontente empregado de uma secção secreta do governo, cuja profissão é,
acreditem ou não, matar trolls. Estes seres adquirem uma importância
considerável na mitologia desse país, por isso, os seus naturais irão gostar
mais do filme.
Após
sabermos a estranha profissão de Hans, são apresentados estes seres que, ao
contrário da maioria de criaturas sobrenaturais no mundo cinematográfico,
conseguem transmitir credibilidade. Sendo uns monstros de vários metros, temos
total perceção do seu peso, no seu passo lento e na maneira como se movimentam.
Além disso, a maneira como estão caracterizados está muito bem conseguida. O
facto de haver quatro raças diferentes permite haver uma maior diversidade.
Hans é
a personagem que consegue, sem dúvida, o melhor desempenho. Os três estudantes,
embora necessários para o seguimento da narrativa, são rapidamente deixados
para segundo plano. De tal forma que, várias vezes estamos a torcer pelos
trolls - que supostamente não existem – em vezes de ser pelos seres humanos que
os caçam.
O filme
está devidamente estruturado. Quando estes seres não estão no ecrã, estamos a
receber informação sobre eles, o que permite criar uma maior ligação.
Um
filme interessante que vale a pena descobrir.
Nota:3,5/5
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