Já
passaram 10 anos desde o lançamento de “Homem de Ferro”, filme que começou esta
jornada cinematográfica, essa que atinge uma primeira conclusão na “Guerra do
Infinito”. Praticamente, todos os heróis que vimos estão aqui (e raios se não
são uma data deles!) e, finalmente, vemos o que Thanos é capaz e para que quer
as Pedras do Infinito.
Os Vingadores
têm de por de lado as suas diferenças e voltar a juntar-se, se querem ter uma
hipótese de derrotar o terrível Thanos e a ameaça que ele impõe sobre o
universo.
Vamos
lá começar pelo pior, não é bem mau, mas pode ser um ponto negativo. Se este é
um filme sobre o culminar de todos os filmes e com todas as personagens, convém
que todos os anteriores estejam frescos na memória, já que não se perde tempo
com introduções nem nada do género. Assim, espera-se que quem vá ver a terceira
entrega dos Vingadores esteja já bem por dentro dos seus elementos.
O
melhor de toda a produção:o vilão Thanos. Havia o receio que, com tantas
insinuações a esta personagem ao longo dos filmes, ela não se conseguisse
destacar e fosse apenas mais um vilão todo-poderoso banal. Felizmente, tal não
podia estar mais longe da verdade. Thanos é o melhor vilão que a MCU já nos
entregou, uma presença poderosa e intimidante, com uma determinação
avassaladora para completar o seu objetivo, que considera ser a forma de salvar
o universo de uma inevitável destruição. Os seus generais não tiveram tanta
exploração mas isso é compreensível, e a sua utilização é completamente
justificável.
Como
foi possível ver nos trailers, os nossos heróis não vão estar todos juntos mas
sim divididos em grupos. E, nesta divisão, quem é capaz de ter ficado pior
servido é Chris Patt, já que o carisma da sua personagem é grandemente anulado
dentro do grupo onde está inserido.Porém todos têm o seu tempo de antena, menor
ou maior, mas os realizadores Anthony e Joe Russo fizeram o melhor que seria
possível fazer com um número tão grande de personalidades a ser exploradas.
Homem de Ferro, Doutor Estranho, Thor, Homem-Aranha, entre muitos outros têm
grandes momentos e foi incrível!
O filme
dura duas horas e meia e, embora eu pudesse continuar a ver por mais uma ou
duas horas, estamos numa experiência muito intensa, repleta de movimento e
recheada de enredos em simultâneo. O motivo é algo que já falei: estamos
perante uma conclusão com personagens já conhecidas, logo a grande maioria do
filme são cenas de ação fantásticas, sem muito tempo para recuperarmos o
folego.
O final foi uma grande e
agradável surpresa, que me deixa ainda com mais vontade de ver o que vai
acontecer para o ano.
Vingadores: Guerra do Infinito: 5*
ResponderEliminarEu recomendo que o vejam, pois está brutal.
Cumprimentos, Frederico Daniel.