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09/04/2015

Velocidade Furiosa 7 (Furious 7 - 2015)



     A morte de Paul Walker iria sempre estar presente neste novo filme de Vin Diesel e companhia, tanto para o bom como para o mau. A morte do ator, antes de este ter filmado várias cenas importantes, obrigou a uma alteração do argumento e o adiamento da estreia de 2014 para 2015, bem como a utilização de efeitos especiais para recriar o ator e a utilização dos seus irmãos como duplos.
                Os acontecimentos do filme anterior perseguem Dominic Toretto e a sua família, quando o irmão mais velho de Shaw volta para um ajuste de contas.
                Antes de mais, pedir que todo o filme faça algum sentido é estragar por completo toda a experiência. Para apreciar verdadeiramente estes últimos filmes da saga, é preciso desligar o cérebro e apreciar o espetáculo: se vai ficar à espera que tudo decorra de acordo com as leis da física, vai ficar seriamente desapontado. E, embora esperado, as várias indiretas sobre o afastamento de Walker começaram a irritar e a ser demasiado óbvias.
                O que não gostei? Pouco Dwayne Johnson e Jason Statham e, embora a ausência do primeiro ainda seja compreensível, a do segundo já não se entende, visto que se trata do grande vilão do filme. Esse é o grande problema do filme, que depressa se desliga do motivo que o levou à sua criação para passar a tarefas secundárias. Seria aqui interessante saber como seria o filme se tivesse seguido o seu argumento original.
                Não quero com isto dizer que “Velocidade Furiosa 7” é um mau filme. Muito pelo contrário! Diesel, Walker e companhia voltam a fazer aquilo a que já estão habituados a fazer, o que de certeza vai agradar aos fãs. Temos mais carros, mais explosões e mais situações impossíveis, todos os ingredientes necessários para criar um grande blockbuster.
                Felizmente, o grande adeus a Paul Walker foi bem tratado e não demasiado lamechas.
                Não seja a ser melhor que o filme anterior, mas mesmo assim é um filme cheio de adrenalina, ação e improbabilidades.


30/12/2013

Horas (Hours - 2014)



                A infeliz morte do ator Paul Walker vai fazer com que “Horas”, o primeiro filme de Eric Heisserer, tenha mais atenção que de outra maneira não iria acontecer. 
                O furação Katrina está quase a atacar Nova Orleães, mas Nolas não está a pensar nisso, já que a sua mulher vai dar à luz. Quando esta morre e a sua recente filha fica presa a um ventilador, Nolan vai ter de fazer de tudo para que ela sobreviva enquanto o furacão destrói tudo. 
                Num filme em que quase não temos atores vai caber ao protagonista fazer o melhor que consegue para que as coisas corram bem. Paul Walker não desaponta, consegue entregar uma prestação sólida, e uma personagem com que todos se podem identificar. 
                O argumento consegue ser interessante o quanto baste. Mostra de uma boa maneira tudo aquilo que um pai é capaz de fazer pela sua filha. É verdade que não é perfeito, e em alguns momentos chega a ser aborrecido, mas em outros consegue criar alguns momentos de tensão. 
                O facto de Nolan ter de 3 em 3 minutos de dar numa alavanca para que a sua filha continue viva e por estar num hospital sozinho e sem eletricidade fazem com que “Horas” se consiga destacar. 
                É um bom primeiro filme do ano e uma boa prestação tanto do realizador como do protagonista.