Foram
precisos seis anos para que “Alice no País das Maravilhas” tivesse direito a
uma sequela – que, na minha opinião, já era escusada. É verdade que o filme fez
uma tonelada de dinheiro, daí ser de estranhar que este “Alice do Outro Lado do
Espelho” tenha demorado tanto tempo a aparecer.
Alice
volta ao País das Maravilhas e vai andar a viajar no tempo, para assim
conseguir salvar o Chapeleiro da sua depressão.
É
verdade que Tim Burton foi substituído por James Bobin como realizador, porém
ninguém o diria, já que o mundo que foi criado por Burton se mantem com a mesma
essência. Por um lado é bom pois mostra consistência com o que já foi
estabelecido, só que mesmo sendo um mundo cheio de cores vivas e berrantes não
é muito interessante.
Além
disso, incluir o Tempo (interpretado por Sacha Baron Cohen) como vilão não é
uma grande jogada. Ele apenas não querer que mexam com a linha temporal, o que
é compreensível, já que em todos os filmes onde isso acontece há asneiras no fim.
Agora, chamar de novo a Rainha Vermelha já se entende mais, embora não tenha
sofrido grandes alterações quantos aos seus objetivos, em relação ao primeiro
filme.
O arco
narrativo também não sofreu grande evolução. Embora o filme seja de Alice, não
há muito desenvolvimento da sua personagem: ela apenas tem uma súbita
realização e mais nada! Aliás, as cenas passadas no mundo real conseguem ser
mais interessantes do que as passadas no mundo da fantasia.
Parece
que este filme apenas existe porque o primeiro foi um sucesso de box-office e,
por causa disso, o estúdio sentiu-se na obrigação de criar uma sequela.
Alice do Outro Lado do Espelho: 4*
ResponderEliminarEu gostei muito deste "Alice do Outro Lado do Espelho" que é um filme bastante bom, este "Alice do Outro Lado do Espelho" é um filme a ver sem dúvida.
Cumprimentos, Frederico Daniel.