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Os irmãos Schultz, campeões de
luta de livre, juntam-se à equipa Foxcatcher, criada e organizada pelo
multimilionário John du Pont. Mas, à medida que se aproximam os Jogos Olímpicos
de 1988 esta relação vai-se desmoronando cada vez mais.
Steve Carell consegue aqui
interpretar uma personagem que não estamos habituados a ver, em vez de algo
mais cómico, estamos perante uma personagem que se acha muito importante e que
aos poucos vai entrando cada vez mais no mundo da insanidade.
Para mim o maior problema deste
“Foxcatcher” é o ritmo com que Miller nos traz toda a ação. Um passo demasiado
calmo e pousado que faz com que, em algumas situações, o filme se torne algo
aborrecido, e nada de interessante esteja a acontecer.
Tanto Channing Tatum como Mark
Ruffalo fazem um bom trabalho a interpretar os dois irmãos, embora a nomeações
para melhor ator secundário ao segundo me pareça um tanto exagerada. A sua
relação, o modo como a personagem de Tatum (Mark Schultz) tenta a todo o custo
sair da sombra do talento do irmão e ganhar uma reputação e família para apenas
ele, consegue ser bem representada.
O tom sóbrio e negro durante
todo o filme remete-nos logo para uma conclusão trágica, mesmo sem saber que
acontecimento foi esse de antemão.
Mais um filme biográfico, que
vale mais pelos seus atores (nomeadamente Carell) do que pelo filme em si.
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