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Aqui vamos seguir a vida de
Louis Zamperini, um atleta olímpico que fica à deriva no Pacífico durante 47
dias durante a Segunda Guerra Mundial e que depois é detido num campo de
prisioneiros pelos japoneses.
A vida de Zamperini foi fascinante, porém o seu tratamento
cinematográfico às vezes não é o melhor. Existem alguns momentos que podiam
ter-se tornado mais épicos se houvesse uma melhor música a acompanhar. Como tal
não aconteceu, as coisas foram-se passando sem nada que desse aquele tom extra.
É preciso admirar o trabalho do
protagonista, Jack O'Connell, e da transformação durante todo o
filme. No início temos um atleta de carater olímpico e à medida que vai
sofrendo estas terríveis provações vai tendo um aspeto cada vez mais esquelético.
O ator também consegue ser aquele que consegue trazer a bem necessária
intensidade a filme.
A montagem
em algumas situações também podia ter sido melhor. As alturas em que nos mostram as memórias
do protagonista não parecem particularmente relevantes para a cena que se está
a passar. O que não seria grave de todo se estas cenas não se prolongassem excessivamente.
E as ditas cenas de tortura?
Estão presentes e algumas delas conseguem ser intensas, mas será que vale as
queixas? É verdade que ninguém gosta de ver os seus podres no grande ecrã, mas
temos de ter em conta que também estávamos numa guerra, por isso é de esperar
que tal tenha acontecido.
Um filme biográfico
interessante, mas que com uma produção um pouco melhor podia ter sido um grande
filme.
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