No futuro, após uma Terceira Guerra Mundial, e
para evitar uma Quarta, o governo decidiu suprimir toda a capacidade de sentir
através de uma droga. O objetivo era acabar com sentimentos como a raiva no
entanto não foi só ela que suprimiram: outros sentimentos como o amor e alegria
também foram apagados. Para manter a ordem neste estado fascista e destruir
qualquer coisa que possa despertar emoções - tais como obras de arte e música -
temos os Clérigos, uma tropa de elite.
John Preston é o mais forte do Clérigos mas, quando é
obrigado a matar o seu parceiro que deixou de tomar a droga e começou a sentir,
começa a ter dúvidas sobre tudo o que estava a fazer e se vale a pena viver sem
sentimentos.
O que distingue bem este filme são as suas incríveis
sequências de ação, não se baseando unicamente em trocas de tiros, mas também
em combates corpo-a-corpo. E, para quem pense que o enredo foi deixado de lado
para dar lugar à ação, está enganado; tudo faz sentido e deixa algumas
surpresas para o final do filme.
Aqui a interpretação de Bale está excelente pois conseguiu
mostrar a transformação de toda a personagem, desde praticamente um robô até um
verdadeiro ser humano, de maneira muito convincente. Um ponto negativo é a sua
previsibilidade (é óbvio que tinha de ser o mais forte da força policial mais
forte a agir contra o governo e ajudar a Resistência).
Um filme de ação que não devem perder, que conta com
uma boa interpretação de Christian Bale.
Nota: 4/5
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