O
primeiro “John Wick” foi uma boa surpresa, com Keanu Reeves como um lendário
assassino com grandes cenas de ação. O problema que há com as sequelas é que,
ao aumentar a escala, podem perder aquilo que tornou o primeiro tão bom. Porém
um dos realizadores do original está de volta e pelos trailers parece que
estamos perante coisa boa.
John
Wick é forçado a voltar à vida do crime como forma de pagar uma dívida. Mas
isso só vai fazer com que a sua cabeça seja colocada a prémio.
Uma das
coisas que o primeiro filme conseguiu criar foi uma mitologia para o mundo dos
assassinos, desde as moedas de ouro ao Continental, e aqui temos uma expansão
disso, onde descobrimos novas regras e o ramo internacional. Mas houve um
contra. Chega a uma altura do filme em que parece que toda a gente de Nova
Iorque está envolvida, de uma forma ou outra, neste submundo do crime, o que
perde o impacto geral.
O
argumento aqui mantem-se simples como o primeiro: é mais uma história de
vingança e que, para o que “John Wick Capítulo 2” é, serve perfeitamente. Keanu Reeves
volta a entrar nesta personagem em grande forma e, nas cenas de ação, está
sempre “na maior”. Só quando a ação para é que, às vezes, parece que se perde
um pouco mas nada de grave. Temos o regresso de um grande Ian McShane e a
introdução de Riccardo Scamarcio e Laurence Fishburne (embora este último
apareça durante pouco tempo).
Só que
a grande estrela aqui são as cenas de ação, que continuam brutais, sem muitos
cortes, bem coreografadas e com a mesma violência do primeiro – sim, porque o
senhor Wick não se limita a incapacitar.
Uma
sequela que conseguiu ser melhor que o original, aumentando ainda mais as cenas
de ação mas, mesmo assim, mantendo aquilo que o caraterizava. Teria preferido
um final totalmente fechado - e não algo que dê para uma sequela - mas ela que
venha e que seja ainda melhor!
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