Chegou
a altura do lançamento de mais um filme dos Transformers por isso vamos aplicar
os procedimentos comuns: esconder as crianças para que isto não as afete demais
e, quanto aos restantes, apenas têm de o ignorar. Pronto, isto é capaz de ser
um pouco exagerado mas esta saga anda nas ruas da amargura, sendo o último
filme o ponto mais baixo até agora. Então será que “O Último Cavaleiro”
consegue ser melhor (nem que seja só um pouco)?
Os
Autobots e os Decepticons estão em guerra (chocante, eu sei!) e os humanos
andam por lá a tentar dar o seu contributo, matando elementos dos dois lados.
Mas o aparecimento de um artefacto antigo vai desvendar a verdade sobre os
Transformers ao longo da história da Terra e sobre o seu futuro.
Isto é
fácil de classificar em termos gerais. Gostaram dos outros todos? Então este não
será exceção. Caso não sejam grandes fãs (o que só demonstra a vossa sanidade
mental), não é este vai fazer mudar de opinião. Porque, para o bem e para o
mal, isto é mais do mesmo, com a fórmula a se manter.
Uma
coisa é certa: Michael Bay consegue filmar cenas de ação - pelo menos quando
envolvem apenas humanos. Porque digo isto? É assim que o filme começa, com uma
batalha na altura da idade das Trevas, que nos ameaça com a promessa de um bom
filme. Porém depressa essa sensação desaparece pois, quando robôs começam aos
socos uns com os outros, começa tudo, mais uma vez, a ser uma confusão
completa, sem saber quem é quem ou até mesmo o que está a acontecer.
A
história também é uma salgalhada pegada. Era mesmo preciso meter Merlin e os
Nazis? Tenho a ligeira impressão que, se essas partes fossem retiradas, o
produto final não se ia alterar (e num filme com duas horas e meia, qualquer
corte é bem vindo). E mais! Em todos os filmes é a mesma coisa, há a correria dos
protagonistas à procura de um antigo artefacto para salvar o planeta da
destruição. Os humanos fazem os que os humanos estão habituados a fazer nestes
filmes e, embora nos sejam apresentados novos personagens, eles desaparecem
durante grande parte do tempo. E Optimus Prime? O único raio de luz neste céu
cinzento? Tem muito pouco tempo de antena e o filme sofre bem por isso.
Vamos
tirar os pontos positivos. Temos algumas imagens espetaculares, que funcionam
como excelentes wallpapers. De resto, é mostrar a Michael Bay a porta de saída,
fazer reboot a esta amálgama robótica e ver se assim a coisa melhora.
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