07/12/2014

Turbo (2013)



                Os mesmos criadores de “Madagáscar” e Kung-Fu Panda” apresentam agora um caracol que consegue correr à mesma velocidade de carros de fórmula 1. Ao menos podemos dizer que tem uma ideia “original”, inspirada nos jogos de corridas de caracóis das nossas infâncias; o problema é que, depois, passa para o mesmo estilo a que estamos habituados a ver.
                Turbo é um pequeno caracol de jardim que tem um sonho: vencer a competição Indianapolis 500. E, quando num acidente, Turbo adquire super-velocidade, esse sonho está ao seu alcance.
                  O que “Turbo” consegue entregar é um elenco secundário de qualidade, principalmente Whiplash, com Samuel L. Jackson a fazer a sua voz na versão original. Todos os caracóis “radicais” são interessantes e mesmo o irmão de Turbo consegue ter interesse. Mas acho que muito deste interesse deve-se ao carisma que as vozes originais conseguem transmitir.
                Em termos técnicos, temos aquilo a que a Dreamworks já nos habituou que, embora não seja um dos seus melhores trabalhos, está com grande qualidade. O argumento consegue entreter o quanto baste, mesmo sendo já previsível todo o desenvolvimento.
                Aquilo que aguenta muito do filme é a ironia de um caracol a “correr” como o vento. E o protagonista, com a voz de Ryan Reynolds, consegue ser cativante e consegue, sem dúvida, fazer um bom papel.
                Uma animação boazinha para ver.


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