10/11/2019

Midway (2019)

Roland Emmerich está de volta ao grande ecrã para explodir com tudo, depois da desgraça que foi a sequela de “O Dia da Independência”. Desta vez, partimos para a Segunda Guerra Mundial e, embora as esperanças não fossem muitas, os trailers fizeram um bom trabalho e conseguiram ser interessantes quanto basta.
    A ação passa-se no Oceano Pacífico, com o ataque a Pearl Harbor, as suas consequências e batalhas que se travaram a seguir. Com principal destaque para a proteção de Midway.
    Depois de ver o filme só fico com pena de uma coisa: de não ver Ed Skrein num filme de jeito como protagonista, pois acho que ele ainda pode dar uma grande interpretação. De resto, “Midway” parece um filme do fim dos anos 90 - mas não em termos de efeitos, que esses até que não estão maus-; toda a sua estrutura é semelhante em quase todos os filmes do género. É verdade que, no início, parece que vamos poder ver os dois lados do conflito, mas isso depressa passa para segundo plano. 
    Porém, o grande destaque do filme são as suas batalhas aéreas e nesse departamento não tenho nada contra. São dinâmicas, intensas e deixa-nos empolgados para saber o que vai acontecer (embora no fundo já o saibamos). Ver os confrontos entre aviões e porta-aviões são uma boa “novidade”, para diversificar dos outros filmes do género e, verdade seja dita, este filmes já não tem o destaque que tinham antigamente.
    Em termos de interpretações, temos um elenco com nomes como Patrick Wilson, Woody Harrelson, Luke Evans ou Mandy Moore. Fazem o papel que têm a fazer, sem haver um grande destaque, nem sem se conseguirem sobressair.
    “Midway” parece um filme deslocado do tempo, que segue uma estrutura conhecida, com prestações competentes, grandes cenas de ação e muita adrenalina.


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