04/03/2020

Valerian e a Cidade de Mil Planetas (Valerian and the City of a Thousand Planets - 2017)

A esta altura, já sabemos que este foi um dos grandes flops de 2017, fartou-se de perder dinheiro e as críticas não foram as mais favoráveis. Este mais parece uma experiência mais visual do que outra coisa, o que até nem é novidade já que não falta por aí filmes com estilo mas sem substância. Mas será que Luc Besson nos consegue surpreender?
    Alpha é uma enorme metrópole espacial que alberga espécies de mil planetas. Entretanto, enfrenta o perigo eminente de colapsar e só Valerian e Laureline é que podem impedir que isso aconteça. 
    Um problema logo que se previa nos trailers e que se confirmou no filme: a química entre os dois protagonistas, Dane DeHaan e Cara Delevingne, é praticamente inexistente, o que torna as suas interações, principalmente as mais românticas, frias e sem emoção. Tal não é por falta de capacidade dos participantes, pelo menos da parte de DeHaan, pois já vi filmes em que o ator tem grandes interpretações. Aliás, não é só aqui que houve um problema de casting já que Clive Owen também não parece ser o ator indicado para aquilo que a personagem requer. 
    Uma coisa que Besson conseguiu foi criar um universo incrível. Num grande ecrã, o filme quase salta, com cores vibrantes e com muitos detalhes à mistura. Agora se este universo tivesse mais por onde pegar… A história do filme não é má, até é mesmo interessante porém o meu grande problema são mesmo os protagonistas, que me tiraram completamente da ação e do que se estava a passar, o que é uma pena.
    Estava com alguma expetativa para “Valerian e a Cidade de Mil Planetas” só que, infelizmente, é mais um filme onde se devia ter gasto menos dinheiro para efeitos espalhafatosos e ter tentado uma história e casting mais coeso.

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