Hoje
em dia no cinema tudo está vivo e tem sentimentos. Os brinquedos estão vivos
(“Toy Story”) - até os sentimentos estão vivos (“Inside Out”)! Por que é que
não podemos ter comida viva? Qual é a “pequena” diferença? Não é muito
aconselhável levar crianças a ver esta animação, aliás, pode chegar a ser
irresponsável fazê-lo. O facto de ser uma animação pode não ser indicado para o
público infantil pois, primeiro, não vão entender praticamente nada e depois
também não é dobrado, o que pode afastar muitos deles.
Dentro de um supermercado, a comida pensa que, ao ser
escolhida pelas pessoas, estão a ser levadas para um grande paraíso mas, quando
descobrem a verdade, a revolta vai começar.
Vindo de Seth Rogen, James Franco e companhia já se pode
estar com uma noção do que o filme se trata. Só que conseguiram superar todas
as expetativas, ao se tornarem extremamente repetitivos passados 20 minutos de
filme, podiam ter sido um pouco mais controlados, à semelhança dos seus filmes
em imagem real. É que ver comida a dizer ordinarices, sejam elas mais descaradas
ou mais dissimuladas é engraçado mas, se todo o filme for praticamente isso, o
impacto rapidamente se esmorece. Não que não tenham momentos inspirados, com
momentos genuinamente engraçados e algumas piadas racistas bem conseguidas mas
que se perdem no meio de tanta asneira.
Este podia ter sido o filme que trazia às salas de cinema
mais animações para os mais velhos. Não que ainda não possa acontecer, já que
em termos financeiros o filme foi um grande sucesso. Tanto que o estilo de
animação também estava bem conseguido, não como a Pixar ou Disney mas mesmo
assim agradável à vista. Por isso, em futuros filmes eles que melhorem um
bocado o argumento.
Uma animação que alimentava expectativa mas que não
conseguiu cumprir.
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