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Durante
a Segunda Guerra Mundial, o matemático Alan Turing é contratado para
descodificar Enigma, a máquina que codificava todas as mensagens enviadas pelos
alemães.
Como
qualquer filme biográfico que se preze, o protagonista é que é a grande
estrela. Cumberbatch consegue aqui uma das suas melhores
interpretações (merecendo, justamente, a nomeação para o Óscar de melhor ator).
Turing é um génio introvertido que tem de esconder a sua homossexualidade e que
é atormentado por todos por ser diferente. Com um dos melhores momentos a
acontecer mesmo no final do filme.
O
restante elenco, que conta com nomes como Mark Strong, Matthew Goode e Keira Knightley (nomeada para melhor atriz secundária),
conseguem criar uma melhor ambientação e ajudam o filme a crescer. Mas, mesmo
assim, a nomeação de Knightley parece-me um tanto exagerada.
O
argumento, embora interessante, falta-lhe algo. Chamemos-lhe os “pozinhos” para
elevar a história para outro nível. Não que a descoberta da solução de Enigma
não seja interessante mas a jornada até lá chegar não é empolgante que chegue.
E então, quando começou a meter espiões, pior.
“Que
tal a banda-sonora?”, perguntam-me vocês. Nisso sim, o filme consegue acertar
em cheio, com músicas envolventes que nos são trazidas Alexandre Desplat e que, sem
dúvida, ajudaram a criar toda a ambientação dos anos 40.
Mesmo
com nomeações em grandes categorias, como melhor filme, melhor realizador,
melhor ator e melhor atriz secundária, só vejo o filme a ter mais hipótese no
de melhor ator. Verdade seja dita, ainda não vi quase nenhum dos principais
candidatos mas parece-me que só se for em alguma categoria mais técnica que
este “O Jogo da Imitação” vá levar algum prémio para casa.
Um
filme biográfico que tem quase todo o seu poder na incrível interpretação de Benedict Cumberbatch e na sua contextualização.
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