Sim, é um filme dramático sobre economia.
Interesse? Não é muito. Qualquer expectativa que este filme possa causar é somente
alimentada pela prestação de Richard Gere. E o filme tem plena noção disso mas
já iremos falar nesse ponto.
Gere
é Robert Miller, um economista de Wall Street que tem uma grande fama e uma
fortuna igualmente grande. Mas está tudo sobre um castelo de cartas: mal surge
um problema tudo começa a desmoronar-se e cabe a Miller resolver esta situação
em segredo de toda a sua família e dos potenciais compradores da sua empresa.
Para além de toda esta pressão, Miller tem de lidar com a sua amante.
Como já dissemos, Gere está
praticamente em todos os segundos do filme. São raros os momentos em que a câmara não acompanha o ator. Por isso, o filme só sobrevive se a prestação do
ator for de grande nível e, à semelhança de “A Dama de Ferro”, Gere consegue
uma prestação excelente e que deve ser reconhecida. Porém, isto é uma faca de
dois gumes. Estar sempre a ver o ator no ecrã pode aborrecer e as personagens
secundárias, embora em muita quantidade, não são exploradas, o que é uma pena.
No seu cerne, é um filme sobre
economia, mas está estruturado de uma maneira que consegue criar alguns
momentos de maior movimento. Estes são essencialmente responsáveis pelo caso de
homicídio que existe, embora pareça que foi um pouco acrescentado à pressa. O
enredo também apresenta algumas incoerências.
Um filme que deve ser visto
pelos interessados na matéria e na prestação deste grande ator.
Nota:3/5
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