Depois da desgraça que foi “Quantum of Solace”, é com alguma
reticência que fui ver a nova aventura do agente secreto mais famoso do mundo.
Não que tenha algo contra este Bond -“Casino Royale” é um excelente filme como
um uma boa interpretação de Daniel Craig. Então, em que categoria vai ficar
“Skyfall”?
Felizmente,
este vai entrar na lista dos filmes de Bond que correram bem. O enredo é
bastante simples, roubaram a M um disco rígido que contêm os nomes de todos os
agentes infiltrados em organizações terroristas. Cabe a 007 restabelecer a
ordem e paz no reino de Sua Majestade.
A
sequência de ação inicial é excelente e, combinada com o tema de abertura,
dissipa algumas das dúvidas que tinha em relação ao filme. Nota-se claramente
que este é um filme mais pessoal. Aqui não temos que salvar o mundo, esta
missão tem mais a ver com a relação entre Bond e M. Descobrir um pouco do
passado dos protagonistas foi uma implementação muito bem-vinda. O enredo,
embora não seja nada de extraordinário, consegue manter o espetador interessado
durante as mais de duas horas de duração do filme.
Todos
sabemos que a história é importante mas não é esse o principal atractivo para
ir ver um James Bond, nós queremos é ação. E essa está a um grande nível, desde
o início até ao fim do filme. O vilão desta nova aventura, interpretado por
Javier Bardem, também está à altura, conseguindo uma excelente interpretação,
que merecia mais tempo no ecrã.
Esta é
a maior saga cinematográficas de todas. Festeja este ano o seu 50º aniversário
e já tem mais de 20 filmes lançados e isso também é um tema neste filme. Aqui
temos um 007 envelhecido, que já não está no seu auge físico, ao qual se
pergunta se vale a pena continuar. Podemos entender isto como uma forma de
dizer se vale a pena continuar a fazer filmes de James Bond. Por aquilo que vi
espero bem que continuem!
Sam
Mendes fez um filme muito bom, que conta com uma impecável interpretação de
Daniel Craig.
Nota:4/5
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