Dou todo o mérito a “Atividade Paranormal”.
Conseguiram, com um baixo orçamento, fazer um filme de terror razoável que
conseguiu encher as salas de cinema. O problema, tal como em todas as sagas que
tiveram um bom inicio, é que continuaram a fazer sequelas e prequelas. A
história de filme para filme deixa de fazer sentido e é simplesmente absurda.
Passaram 5 anos desde que Katie levou o pequeno
Hunter dos braços dos seus pais. Agora, os dois vivem num subúrbio, com uma
grande casa, um jardim e uma vizinhança agradável. Neste filme vamos seguir a
vida de um desses vizinhos, que fica intrigado com o estranho comportamento de
Katie e Hunter.
Um fator positivo (tinha de haver pelo menos um) é
que a saga mantém a sua caraterística principal: todo o filme é visto através
de câmaras, principalmente das dos computadores.
De resto, todo o filme é uma desgraça do princípio ao
fim. Os sustos são praticamente inexistentes e, para quem tiver visto os
anteriores, sabe quase todos os momentos em que estes podem aparecer. É verdade
que começou como um filme de baixo orçamento logo não seria de esperar grandes
efeitos visuais, porém, na quarta entrega, já estávamos à espera de ver algo
diferente. A única diferença entre este e os outros é a família atormentada.
A história é outro ponto que não tem interesse, sendo
mesmo em algumas ocasiões absurda. E o final é ainda pior! É, há falta de
melhor expressão, parvo. Nota-se claramente que foi feito a pensar numa
sequência e, quando é assim, nenhum filme fica completo.
Entrei e saí da seção da mesma maneira, impávido,
sereno e perplexo por continuarem a fazer isto. E daqui a um ano já temos
outro!
P.S.- O único ponto positivo foi ver o trailer de
“Sinister”, um filme de terror que merece ser seguido com atenção.
Nota: 1/5
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