Há muito que esta saga se desviou do rumo que
devia ter seguido. Em vez de aprofundar a parte de terror - na qual se baseiam
os primeiros jogos - decidiu enveredar pela ação. Algo que funcionou bem no
segundo e terceiro filme mas, agora, já na quinta entrega, começa a dar
impressão que não sabem fazer mais nada.
O
filme começa exatamente onde o anterior acabou, com Alice a ser apanhada pela temida
organização Umbrella. Cedo descobre que está presa numas instalações, no sul da
Rússia, que servem para testar armas biológicas.
O
enredo desta saga nunca foi o seu ponto forte, aliás, costuma ser mesmo muito
fraquinho. E parece que as fracas ideias que tinham estão acabar ao ponto de
tornar, sem qualquer explicação, os maus nos bons e a ressuscitar antigas
personagens. O que, sem dúvida alguma, era totalmente escusado; é uma fraca
tentativa de atrair aqueles que viram os filmes anteriores.
Mas
a ação é a palavra de ordem e era algo que Paul W.S. Anderson conseguia fazer
bem nos outros filmes mas e quanto a este? Foi uma grande desilusão, as cenas
estão muito fragmentadas e parecem muito forçadas; parece um jogo em que, no
fim de cada etapa, tens um “boss” final. E, para aqueles que dizem que foi para
agradar aos fãs dos jogos, estão a enganar-se a si próprio, são apenas
sequências de tiros sem muita substância.
Das
personagens nada se pode dizer porque, exceto Alice, quase nenhuma personagem
diz mais do que meia dúzia de falas, mostrando que apenas servem de carne para
canhão.
É
uma pena que esta saga tenha chegado ao que chegou e acho que, felizmente, só
vamos ter mais um filme. Espero sinceramente que a conclusão seja, no mínimo,
decente.
Nota:1,5/5
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