10/08/2018

Mentes Poderosas (The Darkest Minds - 2018)


                Depois do último “Maze Runner” ter passado pelas salas de cinema, pensava que a moda de adaptar romances de jovens especiais num futuro distópico, já tinha passado. É que tirando os “Harry Potter” e “Hunger Games”, os filmes que têm saído deste género não costumam ser grande coisa.
                Um vírus dizima a juventude terráquea e as crianças e os adolescentes sobreviventes ganham superpoderes; os adultos? Prendem-nos.
                Como esperado, nada de extraordinário. Atenção que, neste caso, tenho um total desconhecimento em relação à obra em que se baseia, por isso não posso dizer se foi uma boa ou má adaptação mas, como filme, é tudo muito frouxo. A ideia de ter miúdos com super-poderes que são divididos por cores até não é má, o pior é a execução.
Falta dinâmica para nos cativar e há uma tonelada de coisas que não fazem sentido. Além disso, não ajuda a história ser o mais cliché possível sendo que, quem estiver dentro do género, consegue descortinar toda a ação sem grande problema. 
Ao menos, em interpretações, correu um pouco melhor. Amandla Stenberg é uma boa protagonista e consegue transmitir alguma emoção ao papel. A sua relação com os outros elementos do grupo, Harris Dickinson, Miya Cech e Skylan Brooks, servem para dar alguma substância ao enredo.
“Mentes Poderosas” sofre por ser um filme banal dentro de um género que teve o seu pico e está aos poucos a desaparecer.


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