02/08/2018

Missão: Impossível - Fallout (Mission: Impossible - Fallout - 2018)

A saga “Missão: Impossível” tem tido um percurso pouco comum em Hollywood. Cada nova entrada consegue ser melhor que a anterior (se não contarmos com o segundo, embora também tenha os seus bons momentos). Tom Cruise continua a ser o protagonista num franchise de 22 anos que ainda não sofreu nenhuma alteração de maior.
Ethan Hunt e a sua equipa estão de volta numa missão para recuperar três bombas nucleares, na qual irão enfrentar velhos amigos e inimigos.
“Fallout” é capaz de ser o filme que mais depende da visualização dos anteriores. Tirando o elenco principal de Cruise, Simon Pegg e Ving Rhames, temos também Rebecca Ferguson e Sean Harris de “Rogue Nation”, cujas relações criadas influenciam as decisões tomadas nesta nova entrega. A história não é nada de extraordinário, aliás, tem vários pontos em comuns com os anteriores, com o governo a renegá-lo e ele a provar o seu valor/inocência. Uma coisa que não me agradou muito foi o retorno de Ilsa Faust. Não da personagem em si mas neste filme quase que parece que voltou à estaca zero, comparativamente com o desenvolvimento que lhe foi dado no filme anterior.
Mas nós, público, assistimos cada novo filme para saber em que acrobacias malucas andou o protagonista envolvido. E nisso, Cruise nunca desilude. Andar a saltar de prédio a prédio, ficar pendurado num helicóptero e fazer um salto halo são só algumas das coisas que o podemos ver a fazer. E é capaz de parecer que esta saga apenas serve para aumentar o ego do protagonista porém a dedicação que demonstra transporta-nos para a ação e transmite uma boa dose de realismo ao que se está a passar. O novato Henry Cavil tenta a todo o custo acompanhá-lo mas, embora o ator faça o que pode com a personagem, esta é algo previsível e não se enquadra bem no conjunto.
“Missão: Impossível - Fallout” continua a boa trajetória da saga e, se continuar assim, muitos poderão continuar a surgir.

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