Meu Deus!,
que o filme nunca mais acabava! Que coisa mais aborrecida! É que se fosse algo
com que estava à espera, ainda vá que não vá, até aguentava. Porém, eu estava à
espera de alguma coisa mais cómica, o que dificultou a “passagem do tempo”. É
que, sendo do mesmo realizador (Alexander Payne) que “Os Descendentes” e
“Nebraska”, contava com algo com mais cabeça, tronco e membros. Mas bem, vamos
lá a coisas concretas.
Matt Damon
é Paul Safranek que decide que uma forma de melhorar a sua vida é encolhendo para
menos de 15 cm de altura. Sim, porque neste mundo é possível fazer esta
operação de alteração de tamanho irreversível.
O que seria
de esperar era que esta “inovação” fosse utilizada para vários momentos cómicos
e provocar umas boas gargalhadas. Só que isso não acontece, bem numa situação
ou outra ainda tem uma situação caricata, mas nada de especial. Ver um filme
sobre um homem deprimido e sem saber o que fazer na vida, não estando bem
executado, não é a coisa mais interessante para se ver.
É que nem
com Matt Damon a fazer de protagonista a coisa se safa! Christoph Waltz ainda
consegue criar alguns dos melhores momentos e Hong Chau consegue dar alguma
vida à história, só que nada que nos vá ficar na memória.
“Pequena
Grande Vida” não tira proveito daquilo que o distingue para criar algo
memorável; em vez disso, resta-nos um filme deprimente, com um protagonista sem
qualquer interesse.
Eu pelo contrário amei o filme, esperava algo mais leve mas fiquei surpreendido por o filme ser mais profundo do que aparentava.
ResponderEliminarPara mim é um murro no estômago, uma obra-prima e um filme que merecia ter sido nomeado a pelo menos quatro Oscars e é ainda uma crítica social ao que se passa atualmente no mundo.
5*
Um abraço, Frederico Daniel.