
Houve
várias alterações nesta versão, sendo uma delas tornar Jasmin numa personagem mais participativa e com um
maior desenvolvimento. Teve direito a uma adição
na banda sonora (que, na minha opinião, não é grande
coisa, embora a mensagem seja boa), com Naomi Scott a fazer aqui um bom
desempenho. As interpretações tiveram os seus altos e baixos. Mena Massoud faz
um Aladdin, tem personalidade e faz-nos torcer por ele e Marwan Kenzari não
consegue ser um Jafar minimamente ameaçador, parecendo mais alguém que está no
meio de uma birra. Mas, surpreendentemente,
Will Smith consegue salvar tudo, já que sempre que o ator está presente
consegue elevar a cena, tem desejos diferentes
que na animação, mas nada que seja descabido. E
mesmo não fazendo uma cópia da interpretação de Williams, faz umas homenagens
ao falecido ator.
Uma
coisa que não me agradou foi a cidade de Agrabah. Parece demasiado estéril e
sem personalidade, não parece que alguém, de facto, viva lá. E não é por falta
de cor.
Parece-se demasiado com um cenário de filme e não com
uma localização real, tornando desinteressante
todas as cenas que se lá passavam. Noutra
perspetiva, nem temos noção que este é um
filme realizado por Guy Ritchie, já que nenhum das
suas caraterísticas de realização se fazem
transparecer aqui.
A
recriação dos momentos musicais estão bem conseguidos e têm umas pitadas de
Bollywood pelo meio, que tornam as coisas bem interessantes. Mas, sinceramente,
esta não foi das melhores adaptações da história.
“Aladdin”
não “estraga” a experiência de quem viu o primeiro mas não traz nada de novo e
em várias situações é uma cópia barata e desinteressante.
Um dos melhores do ano, 5*
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