14/11/2018

A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha (The Girl in the Spider's Web - 2018)


                É pena a versão americana de “Os Homens que Odeiam as Mulheres” não tenha corrido da melhor maneira para fomentar as sequelas. Para mim, com David Fincher a realizar e Daniel Craig e Rooney Mara nos papéis principais tivemos uma versão superior à sueca. Infelizmente, as coisas não correram da melhor forma, por isso temos uma sequela/reboot, com a adaptação do quarto livro da saga, realizada por Fede Alvarez na qual Claire Foy assume a caraterística Lisbeth Salander.
                Lisbeth vê-se envolvida no meio de uma rede de conspirações, traições e espiões quando lhe foi pedido para recuperar um programa informático com a capacidade de controlar vários mísseis a nível mundial.
                Como esperado, todo o estilo da realização de Fincher ficou para trás, o que nos trouxe um pouco mais de luz a todo o ambiente. Mas, sinceramente, isso é que distinguia o outro filme. Este parece um pouco mais “banal”, não que isso se traduza automaticamente num mau filme, longe disso! Mas, no final de contas, é Foy quem salva o filme.
                É mesmo Claire Foy que consegue trazer alguma “alegria” a isto tudo. A terceira interpretação de Salander no grande ecrã é sólida, como a protetora das mulheres. Só tenho uma ligeira comichão mental: ela parece, em muitas situações, uma super-heroína, principalmente na parte do aeroporto. Talvez isto acontecesse nos outros, mas sinceramente já não me lembro, daí apontar como defeito no filme.
                A história e as cenas de ação conseguem sempre levar o filme para a frente mas nunca chegam para o destacar. E, por isso, acho que também não é desta que a saga vai vingar em Hollywood.


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