Sinceramente,
esta era uma saga que não estava a contar nada que voltasse a aparecer. Até
gostei dos filmes anteriores mas o estilo de comédia de Rowan Atkinson já não é
tão recorrente nos dias de hoje e deixou-me dúvidas quanto ao seu sucesso.
Quando um
ataque cibernético deixa a descoberto todos os agentes do MI7, a agência é
obrigada a recorrer a um dos seus agentes reformados, Johnny English.
Atenção,
quase todas as cenas cómicas conseguem-se ver à distância, agora se mesmo assim
funcionam ou não, já vai depender da pessoa. A comédia física já não é tão
usual nos dias de hoje porém continua a ser muito divertida. Se gostaram dos
filmes anteriores é provável que este também sirva para passar um bom bocado.
A história
é o meu maior problema com este filme. Facilmente, se descobre a história toda
e muitas das batidas são recorrentes dos filmes anteriores. Há aquela dualidade
de velho vs novo, sendo em termos tecnológicos, como na atuação dos próprios
agentes. Às vezes insistem demais nessa ideia mas nada de preocupante.
Voltar a
ver Rowan Atkinson no grande ecrã é sempre bom e vê-lo a fazer aquilo que o
tornou tão conhecido serviu para trazer alguma nostalgia. Mas não pode ser só
disso que o filme devia sobreviver no entanto, infelizmente, é isso que acontece.
“Johnny English - Volta a Atacar” serviu para
relembrar bons momentos e para tirar umas boas risadas mas a história é básica
e a comédia física pode já não ser do agrado do público dos dias de hoje.
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