Se há
um filme que representa bem o seu título é este, “Sibéria”, onde tudo está
rígido como tudo: o argumento, as personagens e tudo o resto. Este foi dos
filmes mais aborrecidos que vi nos últimos meses, senão de há anos. Atenção que
já aconteceram situações assim, em que compreendi o ponto de vista de quem
gostou do filme, mas aqui, simplesmente, não consigo entender.
Aqui
vemos Keanu Reeves como traficante de diamantes que tem de encontrar o seu
contacto russo que está desaparecido para conseguir satisfazer um cliente.
Temos
um grande ênfase no seu caso amoroso com Ana Ularu, o qual é suposto nós nos
importamos muito com isso pois, afinal de contas, esta relação é capaz de ser a
melhor parte do filme. O que neste caso não quer dizer muito, já que tudo é
realizado de maneira tão desinteressante. Têm algumas cenas que tentam ser
intensas mas passam completamente ao lado.
E
eu gosto muito de Keanu Reeves mas não é um ator que se enquadre bem em
qualquer papel... “Matrix”? Sim! “Drácula”? Credo não! “John Wick”? Sim, mais
por favor! “Sibéria”? É para onde apetece fugir depois de ver o filme.
Dita
a regra que gostos não se discutem, por isso, deve haver alguém a gostar deste
filme mas não conto com uma percentagem muito grande.
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