
Um homem já no final de idade quer fazer uma imagem do Montana até Nebraska para reclamar um suposto prémio de um milhão de dólares. Quem vai aproveitar esta viagem é o seu filho David, que quer aproveitar para conhecer melhor o seu pai.
O que aqui mais me impressionou foi Will Forte. Estou mais habituado a ver o ator em papéis cómicos, e foi com uma agradável surpresa que Forte não desapontou um papel mais sério. Ainda não me parece que esteja muito à vontade, mas de certeza que com mais papéis assim a interpretação vá parecer mais natural. Bruce Dern consegue igualmente interpretar de forma convincente um homem que está a entrar na demência e que dificilmente vá sair de lá. Atenção, é um bom desempenho mas nomeação para ator principal já me pareceu demais. Já a de June Squibb é totalmente merecida, já que é a sua personagem que dá vida ao filme. E, quando no início achamos que seja uma pessoa demasiado dura, com o passar do tempo vamos mudando de ideias.
Também é preciso dar uma salva de palmas ao realizador Alexander Payne. A decisão de filmar a preto e branco foi acertada, já que conferiu uma maior profundidade às relações entre pai e filho. O que também beneficiou disto foi a fotografia que se tornou muito mais apelativa.
O argumento embora não consiga surpreender consegue ser cativante. Trata-se de uma viagem de descoberta, um filho que só agora descobre várias coisas sobre o seu alcoólico e ausente pai e da sua relação com a sua mãe.
É verdade que é um filme muito bom, mas parece-me que vai passar despercebido na grande noite.
Concordo. Apesar de estar nomeado para 6 óscares creio que vai sair sem qualquer vitória (aind que uma nomeação já seja uma vitória). É pena porque realmente é um filme bastante bom mas nas categorias onde se insere existem candidatos bastante mais fortes. E a opção do preto-e-branco foi a mais acertada.
ResponderEliminarCumprimentos,
Rafael Santos
Memento mori
Provavelmente se não fossem estas nomeações seria um filme que iria passar despercebido.
ResponderEliminar