O
terceiro e o último filme da Marvel deste ano serve para desanuviar o tom
pesado de “Guerra Infinita”. Para tal, não há ninguém melhor que Paul Rudd para
trazer a comédia. O primeiro “Homem-Formiga” foi uma boa surpresa quando saiu,
revelou-se num filme de assalto com grandes tons cómicos que, mesmo estando
dentro do estilo da MCU, conseguiu ser diferente.
Scott
Lang, agora em prisão domiciliária, tem de reconciliar essa nova vida com a
paternidade e a heroicidade. Surge a oportunidade de ajudar Hope van Dyne e Dr.
Hank Pym a encontrar a há muito desaparecida Janet van Dyne.
Vamos
logo começar a pés juntos e dizer que esta sequela é o pior dos lançamentos
deste ano. Também é pior do que o primeiro filme atómico mas isso não significa
que seja um mau filme, porque não o é. Apenas abusaram demais no tom cómico em
detrimento duma boa história. É que a missão de salvar Janet, não deixando de
ser importante, não traz nenhum sentido de urgência aparente. E mesmo o
“objetivo” de Ghost tinha sido facilmente alcançável com uma boa conversa. Mas
bem, vamos ver as coisas mais em detalhe.
Devia
haver mais Michelle Pfeiffer! Sendo uma das grandes novidades, a atriz pouco
está no filme, e podia ter acrescentado algo mais à história! Evangeline Lilly
(finalmente!) entra como Vespa e consegue ter grandes cenas de ação, com umas
sequências muito diferentes das de Rudd. A sua boa química com o protagonista
continua e é isso que o filme consegue fazer bem, laços afetivos, desde Scott
com a sua filha, Hope com o seu pai e mesmo Bill Foster com Ghost.
As
cenas de ação também estão bem conseguidas, com o constante encolher e expandir
de personagens e objetos, que sempre dá para criar situações diferentes e
originais (embora em algumas situações não façam todo o sentido). A vilã foi
uma decepção. Principalmente depois daquilo que vimos em “Black Panther” e
“Guerra Infinita”, Ghost não traz nada de especial ao filme. Já para não falar
de Walton Goggins, que foi criminalmente desperdiçado.
O meu
grande problema com “Homem-Formiga e a Vespa” é que se foca demais em piadas e
menos em história.
Eu amei o filme, mas gostei da Ghost pois foi das poucas vilãs e vilões que compreendi. E adorei o tom cómico, o Luis é o melhor personagem cómico do filme e é parecido comigo. 5*
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