
Scott
Lang, agora em prisão domiciliária, tem de reconciliar essa nova vida com a
paternidade e a heroicidade. Surge a oportunidade de ajudar Hope van Dyne e Dr.
Hank Pym a encontrar a há muito desaparecida Janet van Dyne.
Vamos
logo começar a pés juntos e dizer que esta sequela é o pior dos lançamentos
deste ano. Também é pior do que o primeiro filme atómico mas isso não significa
que seja um mau filme, porque não o é. Apenas abusaram demais no tom cómico em
detrimento duma boa história. É que a missão de salvar Janet, não deixando de
ser importante, não traz nenhum sentido de urgência aparente. E mesmo o
“objetivo” de Ghost tinha sido facilmente alcançável com uma boa conversa. Mas
bem, vamos ver as coisas mais em detalhe.
Devia
haver mais Michelle Pfeiffer! Sendo uma das grandes novidades, a atriz pouco
está no filme, e podia ter acrescentado algo mais à história! Evangeline Lilly
(finalmente!) entra como Vespa e consegue ter grandes cenas de ação, com umas
sequências muito diferentes das de Rudd. A sua boa química com o protagonista
continua e é isso que o filme consegue fazer bem, laços afetivos, desde Scott
com a sua filha, Hope com o seu pai e mesmo Bill Foster com Ghost.
As
cenas de ação também estão bem conseguidas, com o constante encolher e expandir
de personagens e objetos, que sempre dá para criar situações diferentes e
originais (embora em algumas situações não façam todo o sentido). A vilã foi
uma decepção. Principalmente depois daquilo que vimos em “Black Panther” e
“Guerra Infinita”, Ghost não traz nada de especial ao filme. Já para não falar
de Walton Goggins, que foi criminalmente desperdiçado.
O meu
grande problema com “Homem-Formiga e a Vespa” é que se foca demais em piadas e
menos em história.
Eu amei o filme, mas gostei da Ghost pois foi das poucas vilãs e vilões que compreendi. E adorei o tom cómico, o Luis é o melhor personagem cómico do filme e é parecido comigo. 5*
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