
Dois
soldados americanos são encurralados por um sniper letal, com apenas um muro
instável para os proteger.
Quando primeiro vi que metia John
Cena do elenco, pensei logo: “vamos ter mais um filme de ação com muitas
explosões e tiros e sem interesse nenhum…”. Mas depois aparece Aaron
Taylor-Johnson, que nos mostra o que realmente se passa, que é um thriller
interessante.
O modo como Isaac conversa com o
seu possível carrasco consegue criar momentos de alguma tensão, onde, em
qualquer altura, o tiro fatal pode acontecer e o filme acaba. Mas isto não pode
ser um tratamento rápido, a esvair em sangue lentamente, sem meios de atingir o
seu “captor” ou de pedir ajuda. O nosso protagonista vai rastejando de um lado
para o outro do muro, na esperança de ter uma brilhante ideia de como se safar.
Esta é uma premissa que, se se estendesse durante muito tempo, podia enterrar o
filme mas, felizmente, a hora e meia de duração é exatamente o que se precisa
para criar a sensação de tensão necessária. E mesmo o final é de louvar, não é
inovador mas, mesmo assim, consegue ser empolgante.
“O Muro” não vai revolucionar o
vosso verão mas cumpre bem aquilo que apresenta no trailer.
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