A frequentemente esquecida Dory
tem um flash de memória, onde vê os seus pais e como os perdeu. Decide, então,
começar uma viagem pelas suas origens e uma busca pelos seus progenitores.
Como é já habitual em filmes da
Pixar, há sempre cenas de grande emoção embelezadas por uma grande qualidade
técnica. E, aqui volta a acontecer. É verdade que não tem momentos tão emotivos
como “À Procura de Nemo” ou o mais recente “Inside Out”, nem traz nada de novo
no campo da animação mas, mesmo assim, consegue ter aqueles momentos
caraterísticos Pixar, que nos deixam rendidos às personagens.
Foi surpreendente, pelo menos
para mim, que Mandy e Nemo tivessem uma presença tão grande durante os
acontecimentos (se calhar precisavam de alguém para dar uma força extra ao
pequeno peixe azul). Até porque temos algumas personagens novas (mau era se
assim não fosse), com principal destaque para o polvo medroso do mar Hank.
Algo que podia correr mal e
tornar-se muito cansativo era ver Dory a esquecer-se sempre do que tem de fazer
ou que tarefas tem de cumprir. Mas o filme consegue dar a volta a isso, com os
flashes de memória a ser ativados sempre que Dory passava por algo que já tinha
vivenciado. Não é um método particularmente novo mas consegue fazer o filme
andar para a frente.
“À Procura de Dory” não é um
marco na animação nem algo propriamente de espetacular - como foi o filme que
lhe deu origem - mas é uma boa animação da Pixar para levar os mais pequenos
este verão.
Eu amei o À Procura de Dory: 5*
ResponderEliminar"À Procura de Dory" tem um argumento bem construído e uma história bastante tocante...
Cumprimentos, Frederico Daniel.