O
interesse em ver como é que nasceu a relação entre Peter Pan e o Capitão
Gancho? Não muita. O interesse em ver Hugh Jackman como o pirata Barba Negra?
Algum. O interesse em ver tudo isto dobrado? Zero.
Aqui
vamos ver como é que o órfão, de 12 anos, Peter foi parar à Terra do Nunca e as
aventuras e perigos que no fim o transformaram no herói Peter Pan.
A
dobragem não me agradou de todo, principalmente porque alguém teve a brilhante
ideia de traduzir a “Smells Like Teen Spirit” dos Nirvana, e embora exista
outra música, só esta teve o direito a este “tratamento”. Mas pronto, tem
Joaquim de Almeida e Rui Unas o que já não é mau.
E a
história até foi mais interessante do que estava á espera, só que tinha o problema
de não ter um público mais específico. Às vezes tanto parece para os mais
pequenos, como em outros momentos parece ser para os mais velhos.
Os
efeitos especiais também têm os seus altos e baixos. Tem cenários muito bem
construídos e com muitos detalhes, mas depois a interação entre as personagens
e os efeitos não está feita da melhor maneira, notando-se quase a diferença
entre o plano dos atores e o ecrã verde.
Jackman
consegue um bom desempenho ao ser minimamente intimidador, pelo menos para um
filme familiar. O jovem Levi Miller, embora nos momentos mais dramáticos vacile
um pouco, consegue ser um bom protagonista para o filme. Garrett Hedlund é um
bom Capitão Gancho, mas Rooney Mara parece meia deslocada da ação.
“Pan –
Viagem à Terra do Nunca” é como uma montanha-russa. Não consegue atingir um
ponto positivo sem ter dois negativos atrás.
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