Sobre a polémica devido às
afirmações por parte de Jim Carrey de que se sentia desconfortável com a
violência do filme só tenho uma coisa a dizer, tretas! Ele leu o argumento,
podia ver o primeiro filme e podia ler a banda-desenhada de base, não é depois
de ter feito o papel e levado o carcanhol para casa que se vem queixar.
Seguindo a história do primeiro
filme, temos Kick-Ass de novo na luta contra o mal, mas agora não o quer fazer
sozinho, e já que Hit-Girl decidiu deixar esta vida, o primeiro super-herói da
vida real vai se juntar a outro grupo de mascarados. Mas, quando Red Mist
decide mudar de nome e passar a ser o primeiro super-vilão, só a ajuda de
Hit-Girl vai impedir Kick-Ass de bater a bota.
Em termos de violência este é
claramente superior ao primeiro filme, mas isso não é mau sinal, pois retrata a
BD de base de forma competente. E acreditem, se seguissem a BD à letra iria
haver muito mais violência. É verdade que tem algumas diferenças, mais
precisamente em dar um pouco mais de protagonismo a Hit-Girl, o que até nem
corre mal de todo.
Todas as personagens são
interessantes e são interpretadas por um grupo talentoso, onde se inclui Aaron Taylor-Johnson, Chloë Grace Moretz e Christopher Mintz-Plasse. Conseguindo encarnar
bem estas personagens e conseguem fazer um bom trabalho tanto nas cenas de ação
como nas mais descontraídas.
É um
filme que consegue ser engraçado, violento ou emotivo nos momentos certos, o
que para mim o torna melhor que o primeiro. Já não temos a personagem do Big
Daddy mas temos outras tais como o Colonel
Stars and Stripes.
Uma
das melhores adaptações de BD e um grande filme.
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