Sendo do mesmo realizador de
“Distrito 9”, Neill Blomkamp, estava à espera que “Elysium” fosse um filme de
ficção-científica bastante razoável.
No
ano de 2154, a distância entre os pobre e ricos aumentou ainda mais, pois
enquanto os primeiros vivem numa Terra com um excesso populacional e cheia de
pobreza, já os segundos vivem em Elysium, uma estação espacial onde tudo é
perfeito e não existe nem doença nem morte. Max é um ex-ladrão de carros que
tenta levar uma vida honesta para assim conseguir ir a Elysium, mas quando leva
uma dose letal de radiação que o vai matar em cinco dias esses planos são
antecipados.
Antes de mais, é um grande filme
de ação e ficção-científica, disso não há dúvida, é um dos melhores dos últimos
tempos. As cenas de ação estão bem executadas, que têm uma grande ajuda dos
efeitos especiais. Nota-se claramente a influência da fotografia e ambiente da
Terra pois são muito semelhantes.
O que não gostei muito foi das
personagens em si. Jodie Foster, embora faça uma boa interpretação, não é uma
vilã muito carismática. É verdade que também temos o mercenário interpretado
por Sharlto Copley ajuda a resolver um pouco este problema
mas não por completo. Matt Damon também não me entusiasmou muito com a sua
personagem mas acho que isso é mais culpa da narrativa do que do ator.
O argumento também consegue
funcionar embora apresente algumas falhas, como o facto de numa zona onde os
mais ricos e privilegiados vivem ter uma segurança bastante fraca. A parte mais
romântica e dramática está bem enquadrada e não chega a ser muito lamechas.
Mais um bom trabalho de Neill
Blomkamp.
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